A administração de medicamentos é uma grande responsabilidade para a equipe de Enfermagem. Ela deve ser precisa e realizada com muita atenção, além de exigir conferência e verificação. Na manhã de quinta-feira, 20 de março, ocorreu no auditório Zita Duarte, na Santa Casa de Misericórdia, o 1º Workshop de Enfermagem, com o tema “Segurança na Cadeia Medicamentosa – Meta 3 da Segurança do Paciente”, que abordou justamente essa questão.
O evento contou com as orientações da farmacêutica Karla Santiago, que apresentou inicialmente um estudo de caso sobre um evento adverso na aplicação de insulina, no qual os presentes puderam analisar as falhas. Logo em seguida, ela destacou a importância de que os medicamentos sejam prescritos sem o uso de abreviaturas, pois isso aumenta a chance de erro de medicação. Problemas na legibilidade da prescrição podem comprometer a comunicação, sendo recomendada a utilização de prescrições digitadas e eletrônicas, entre outros cuidados.
A enfermeira Aline Souza e o enfermeiro Paulo Neves abordaram as medicações LASA (Look-Alike, Sound-Alike), que são medicamentos com nomes semelhantes na ortografia ou na pronúncia, além de embalagens parecidas. Segundo os profissionais, esses fatores podem causar erros de medicação, resultando em acidentes graves. Eles destacaram ainda a importância da verificação dupla, do treinamento contínuo e do acesso da equipe à lista de medicamentos LASA.
Ao final do workshop, foi lançada a campanha “Guardião da Medicação Segura 2025”, ocasião em que a gerente assistencial multidisciplinar da Santa Casa de Misericórdia de Anápolis, Sarah Sandres, ressaltou a importância do compromisso, do treinamento contínuo e da dedicação da equipe para evitar erros na administração de medicamentos dentro do hospital.
Os enfermeiros Gabriel dos Santos, Jessica Diniz, Graciela Mara e Geovanna Ataíde escolheram os técnicos que receberam os crachás de Guardião da Medicação Segura: Aline Sousa Araújo, Ibraim Nanque e Poliana Lopes de Oliveira. Os três profissionais serão responsáveis pelo processo de medicação segura nas unidades de internação. Eles devem agir como barreiras para minimizar erros de medicação e atuar na dupla checagem e na conferência de medicações.
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