A Santa Casa de Misericórdia de Anápolis é referência em Oncologia e, neste dia 27 de março, Dia de Conscientização do Combate ao Câncer Colorretal, o oncologista Rafael Neto, que integra a equipe do hospital, reforça a importância da detecção precoce e da adoção de hábitos saudáveis para prevenir a doença. “O câncer colorretal, que afeta o cólon e o reto, é um dos mais comuns no Brasil e pode ser tratado com sucesso quando diagnosticado nos estágios iniciais”, orienta.
Campanhas de conscientização buscam informar a população sobre os principais fatores de risco, como histórico familiar, dieta inadequada, sedentarismo e tabagismo, além da importância da realização de exames regulares, como a colonoscopia, especialmente para pessoas com mais de 50 anos. A data serve como um momento de reflexão sobre a saúde intestinal e para incentivar a população a buscar orientação médica, adotar hábitos alimentares saudáveis e praticar atividades físicas regularmente, contribuindo para a prevenção e o combate à doença.
O tratamento do câncer colorretal, de acordo com Rafael Neto, varia conforme o estágio da doença, mas segue um protocolo que começa pelo rastreamento e diagnóstico precoce, essenciais para aumentar as chances de cura. Quando identificado nos estágios iniciais, a remoção do tumor por meio de cirurgia costuma ser a principal abordagem. Em situações mais avançadas, segundo o oncologista, a quimioterapia pode ser necessária para eliminar células cancerígenas remanescentes e evitar a progressão da doença. “O acompanhamento médico contínuo e a adesão ao tratamento adequado são fundamentais para a recuperação e qualidade de vida dos pacientes”, explica.
Um estudo da Fundação do Câncer projeta um aumento de 21% nos casos de câncer colorretal no Brasil entre 2030 e 2040, passando de 58.830 para 71.050 novos casos, com destaque para as regiões Centro-Oeste (32,7%) e Norte (31,13%) como as mais afetadas. O crescimento está ligado ao envelhecimento da população, à baixa adesão a hábitos saudáveis e à falta de programas eficazes de rastreamento, sendo o Sudeste a região com menor aumento (18%).